Antes de mais sublinho que a nossa escola não funcionará apenas se não houver auxiliares da educação educativa que possam garantir o normal funcionamento das actividades lectivas. Em relação às aulas: os professores que comparecerem na escola podem dar, ou não aulas (pois podem estar em greve mas dentro da escola, não dando aulas...) o que significa que os alunos só saberão se têm aulas se comparecerem à porta da sala de aula, pois os docentes não são obrigados a informar os alunos se dão, ou não aulas. Pois estão no seu direito pessoal!
Definição da Greve do dia 24 de Novembro de 2010;
No nosso país a Greve Geral do próximo dia 24 é, no imediato, a grande resposta dos trabalhadores portugueses à ofensiva que o Governo do PS, com o apoio do PSD e o incentivo de Cavaco Silva, desenvolve contra os direitos dos trabalhadores e do povo, agravando injustiças e desigualdades e comprometendo o futuro. É a resposta necessária aos que empurram para cima das costas dos trabalhadores e das populações o fardo da crise com o seu Orçamento de Estado de retrocesso, injustiça e de ruína nacional.São numerosas e drásticas as medidas que este Orçamento contem!
Um Orçamento que atinge duramente os rendimentos do trabalho, todas as reformas e pensões, que impõe novos cortes no abono de família, nas comparticipações dos medicamentos, o golpe no IRS, mas também por um novo aumento do IVA, da energia, dos transportes, preços dos serviços públicos e das taxas do Estado.
Ou seja o aumento salarial que conseguimos no caderno reivindicativo que acabámos de aprovar vai ser todo comido e vamos sofrer uma quebra acentuada do poder de compra. Em relação aos resultados alcançados, podemos dizer que colhemos o que semeamos. Foram o resultado da resistência que há cerca de um ano travámos dentro da empresa. É bom que cada trabalhador se interrogue; como seria se não tivéssemos resistido? Com a mesma força e determinação no dia 24 de Novembro, os Trabalhadores da Autoeuropa vão dar o contributo para uma grandiosa Greve Geral em Portugal!
Essa grande lição que demos o ano passado, quando resistimos a todas as chantagens, e agora colhemos frutos, vamos certamente repeti-la, na defesa da nossa dignidade, dos nossos direitos, das nossas famílias, e por um Portugal justo, solidário e desenvolvido.
Texto adaptado do site: pcp.pt
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